domingo, 16 de maio de 2010

Apoio a candidatura de Marina Silva porque valorizo a luta e o estudo como mecanismos para uma vida e uma sociedade melhores

Mandei um convite a um amigo para ingressar na rede da presidenciável Marina Silva, o qual me respondeu com a seguinte mensagem:

"Recebi o convite para participar do movimento pro-Marina, mas devo dizer que referida senhora está tão descartada de meus planos como eleitor quanto a outra representante do belo sexo (?!) que também se candidatou. Acontece que D. Marina tem o ranço e o reacionarismo típico dos crentes, e desejo tudo ao meu país, menos que ele se torne uma teocracia. Penso que essa gente já tem poder demais, mais do que eu consideraria razoável. De todo modo, com toda a certeza não tenho como dar apoio a nenhum deles

Aproveito para oferecer outra boa sugestão, um candidato com muito conteúdo (embora poucas chances, mas não estamos apostando em cavalos, e sim manifestando nossa opinião sobre o melhor projeto para o país, não é?) e mais representativo da decepção para com o que se tornou o PT: Plínio de Arruda Sampaio, candidato pelo PSOL. Pense a respeito".

Fiz pequena replica, dizendo que o radicalismo do PSOL não me entusiasma. Então, ele me respondeu dizendo:

"Ué, a Marina também costuma ser acusada de radical, inclusive no aspecto que atrai a minha antipatia. Foi em nome de afastar “radicalismos” e ser mais pragmático que o PT caiu na sua lamentável descaracterização, sobretudo no que tange à conivência para com a corrupção e condutas políticas antiéticas. Neste sentido, à parte o discurso histérico das Heloisas Helenas da vida, penso que o “radicalismo” do PSOL expressa coerência com a história de alguns de seus bons integrantes, especialmente de seu candidato à presidência, que tem um histórico de vida e ideário pra lá de respeitáveis".

Recebi mensagens em que há extrema valorização do sexo, como razão para optar por Marina Silva. Não gosto disso. A minha escolha decorre da sua história de lutas. Por não ter sido um ser parasitário como o é o atual Presidente da República. Ela, por exemplo, iniciou e concluiu especialização após ser Senadora da República.

Não pretendo ver um país teócratico e sou contra a maioria dos feriados nacionais, que tem natureza religiosa. Mais ainda, cristã. Para mim, a mensagem que recebi, nesta semana, do Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, dizendo que o expediente se encerraria mais cedo devido às festividades católicas na Esplanada dos Ministérios constitui profunda violação à Constituição Federal.

Devemos ser mais sérios e cumpridores da Constituição Federal. Espero que a Marina Silva, embora se proclame cristã fervorosa, não cometa erros que um Zé Ninguém vem cometendo, inclusive em nome da religião.

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