sábado, 20 de abril de 2013

Nada pode ser mais interessante do que o mistério da vida

Pediram-me agora (23h30 de 19.4.2013) para escrever algo interessante para que fosse postado em favor de uma pessoa carente de “coisas interessantes”. Diante da abstração do pedido, fiquei em dúvida sobre o que escrever, mas decidi escrever sobre o interesse maior de todos – a complexidade da vida -, o que a torna ainda mais interessante.
Senti-me lisonjeado ao ver uma edição da Revista Galileu trazendo como manchete uma afirmação que, em outras palavras, sempre fiz. Eu afirmo que basear a vida no livre-arbítrio é incoerente porque a maior parte do nosso “psique” é desconhecido (é aquilo que Freud denominou de “isso”). Portanto, não fazemos apenas aquilo que escolhemos racionalmente ser o melhor para nós.
Controlar plenamente o “isso” (na Psicologia clínica é denominado de “id”) não pode ser o melhor porque os impulsos podem ter razões sólidas que desconhecemos e muitas escolhas, aparentemente loucas, podem levar aos melhores resultados. Então, que vivamos o mistério da vida, conhecendo a cada dia um pouquinho mais de nós mesmos e superando gradualmente uma mínima parte do nosso “isso”. Ao mesmo tempo, que nos aproveitemos das benesses dos impulsos e das oportunidades que eles nos propiciam.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Sobre o Ministro Joaquim Barbosa e a sua agressividade para se impor e aparecer

Não faço nenhum segredo sobre a antipatia que tenho à postura do Ministro Joaquim Barbosa. Aliás, no julgamento da Ação Penal n. 470 (a do denominado "mensalão") ele demonstrou também não ter uma cultura tão significativa quanto o seu currículo (vide seu Currículo Lattes em: <http://buscatextual.cnpq.br/>. Digite nome completo dele: Joaquim Benedito Barbosa Gomes).
 
Lendo um pouco, para descontrair, encontrei na rede mundial de computadores:
 
Eu já havia comentado neste blog sobre como a agressividade em discussões filosóficas torna o ambiente de cooperação acadêmica impossível. Eu penso que esse problema tem pelo menos duas causas. A primeira delas é a falta de civilidade. Um filósofo pode argumentar de maneira agressiva por falta de educação, pura e simples. A segunda causa é o complexo de querer se impor como melhor do que os outros em tudo, é a síndrome do macho alfa. A única diferença entre ele e alguns machos dominadores de outras espécies é que ao invés de demarcar o seu território com urina, ele o demarca com argumentos, erudição bibliográfica e comentários jocosos. Entre as duas causas, a síndrome do macho alfa me parece muito pior. Embora a grosseria também seja um problema, ela pode ser corrigida com bons modos e não causa tanto mal-estar quando a audiência reconhece que o filósofo não age de modo rude por mal. Até mesmo porque, em certas ocasiões, a atitude de ser curto e grosso não só é justificada como também é necessária. Se alguém pretende publicar um trabalho que não satisfaz exigências mínimas de rigor não temos outra denominação para esse trabalho que não seja a de lixo. Usar eufemismos para não ofender as pessoas nesses casos é desonesto e prejudicial, pois a crítica dura é imperativa para mantermos a salubridade da área. A síndrome do macho alfa, por outro lado, nunca traz benefícios para a área e não é corrigível. Não há qualquer manual de boas maneiras ou advertência ética que possam curar a falta de caráter. O macho alfa simplesmente toma como axiomática a suposição de que o objetivo maior na vida é pisar nos outros e se destacar como o superior. Não podemos fazê-lo mudar de idéia, pois ele pressupõe de maneira circular que todos aceitam o seu objetivo.
(Disponível em: <http://blog.criticanarede.com/2013/03/a-sindrome-do-macho-alfa.html>. Acesso em 16.4.2013, às 8h30).
 
Lembrei-me então de severa crítica que o jurista e empresário Luiz Flávio Gomes fez ao Min. Joaquim Barbosa (Disponível em: <http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/98555/Joaquim-Barbosa-salvador-da-p%C3%A1tria-ou-colecionador-de-lamban%C3%A7as.htm>. Acesso em: 16.4.2013, às 9h). O referido Ministro se tem feito merecedor de duras críticas porque não tem se comportado como uma autoridade merecedora de grande respeito, uma vez que não respeita seus pares (lembre-se das ofensas que dirigiu aos Ministros Gilmar Mendes, Marco Aurélio de Mello e Ricardo Lewandowski).
 
O Min. Joaquim Barbosa vem se apresentando como o paladino da moralidade e dá indícios de que deseja galgar novos cargos (agora políticos). Então, pergunto-me:
 
- Será que o povo brasieleiro votará nele nas próximas eleições?