quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Sargento Luís Marcos dos Reis, vendeu carro de 3 milhões?

Não sou jornalista. Não faço exposição de fatos aqui. Mas, de ideias.

Nunca tive filiação político-partidária e não pretendo tê-la, até porque é indefensável a tese da existência de suposta dicotomia esquerda-direita. Na prática, o que temos é discurso.

Hoje, a minha preocupação se dá com o uso político do Direito e com os inúmeros indícios de crimes vagos (sem sujeito passivo determinado) praticados por toda família de políticos que, desde que um ex-Presidente se lançou candidato a Vereador, o nome estava na lama.[1] Esse, de vereador a Deputado Federal sem iniciativas legislativas significavas, veio a ser Presidente da República, um mito da moralidade.

O que me pergunto é sobre os sistemas de avaliação das provas e a linha de defesa dos envolvidos nos escândalos que envolvem um "mito".

Será que que a defesa do "mito" e da sua família acredita que um Sargento, ao ir para a reserva remunerada, tem auxílio maior do que o do transporte próprio e o de mudanças, equivalentes a três soldos, o quê, somado à venda de um carro, permite amealhar mais de 3 milhões de Reais?

A persuasão racional é contrária a qualquer crença na tese defendida pelo Sargento Luís Marcos, hoje, perante a CPMI que trata dos graves incidentes antidemocráticos, de 8.1.2023.



[1] Sua mulher não tinha, ainda, o nome com fortes suspeitas de graves "pecados" porque tinha tenra idade de criança. Há quase duas gerações na diferença de idade entre os dois cônjuges.