sábado, 28 de agosto de 2010

Quem está matando no México não é traficante de drogras ilícitas.

Continuam morrendo pessoas no México. Os assassinatos representam um grito contra uma situação caótica que o país vivcencia, não a ação de traficantes de drogas. Veja a matéria que se segue:

"Pelo menos 14 pessoas foram encontradas assassinadas em distintos pontos da cidade turística de Acapulco, no sudeste do México. A secretaria Pública informou que todos os corpos tinham múltiplos impactos de bala, pés e mãos amarrados e olhos vendados. Junto à maioria deles havia cartolinas com mensagens, mas as autoridades não revelaram o contúdo dos textos...
(...)
Mais de 28.300 pessoas morreram no país por causa da violência atribuida ao narcotráfico e ao crime organizado desde dezembro de 2.006, quando o Presidente Felipe Calderón lançou uma ofensiva contra os carteéis das drogas.

EMBAIXADOR AMEAÇADO

O embaixador do Chile no México, Germán Guerrero, foi ameaçado de morte por desconhecidos que o advertiram em dois e-mails que o matariam se não fossem libertados alguns anarquistas detidos em Santiago no dia 14. As mensagens foram recebidas na última quarta-feira sob a assinatura "células autônomas de revolução imediata".

A polícia chilena deteve 14 anarquistas suspeitos de terem participado de pelo menos 23 atentados com bombas em diversos setores de Santiago. Um tribunal da capital os acusou pelos ataques, junto a um 15º homem que já estava preso, deixando oito em prisão preventiva e seis em liberdade provisória". (JORNAL DE BRASÍLIA. Execuções em Acapulco. Brasília: Jornal de Brasília, Caderno Exterior, 28.8.2010. p. 33)

Sublinhei parte do texto para evidenciar que o governo mexicano esconde as verdadeiras razões da violência. Estamos vivendo a situação do livro intitulado "1.984", conforme mencionei na matéria que postei antes. (A morte de brasileiro(s) no México foi obra de traficantes de drogas?)

Não se pode concordar com a violência excessiva como manifestação da liberdade de expressão e não é razoável admitir como verdadeira toda matéria ou qualquer ideologia "plantada" por um setor dominante.

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