quinta-feira, 18 de março de 2010

Marcelo Hermes e carência de conhecimento científico.

Vejo o "blog" do Prof. Dr. Marcelo Hermes e fico preocupado. Tentei alertar referido docente de que ele pode estar cometendo crime contra a honra, mas sua "verdade" não permite perceber isso, até porque não publicou meus comentários e continua atacando o reitor da UnB.

Posso provar o que estou dizendo porque uso computadores pessoais e não quero ser vítima de perseguições de extremistas (não digo que o professor o seja, nem pretendo isso). Embora entenda que ditadura da maioria não seja democracia, vejo certa razão na greve dos professores e servidores de área meio da UnB (criticada na página do docente). Vejo também certo sectarismo cego na proposta de tal professsor.

O profesoor da UnB, título desta postagem, não quis distinguir o conhecimento científico do conhecimento vulgar, visto que seu "blog" pouco fala de ciência e muito mais de sentimento popular contra o Magnífico Reitor José Geraldo de Souza Júnior.

Tenho posição científica, falo disso. No entanto, o nobre professor precisa transcender aspecto quase uniforme do seu "blog" para atender público acadêmico, pois, por enquanto, tende apenas a atrair posições reacionárias e ocas, as quais lhe poderão causar problemas.

Esta é uma perspectiva científica de um "blog" que tem por título ciência, mas que praticamente não trata de Biologia, área de expertise do docente. Por ser uma abordagem jurídica, convém destacar que o direito de opinião decorre de norma constitucional de eficácia limitada (contida), ou seja, só pode ser exercida dentro dos limites legais.

Ob.: o recado público é cabível porque não vi em seu "blog" lugar para acesso restrito, salvo comentários (que ele não publica quando não lhe interessa).

2 comentários:

Unknown disse...

Nossa, estou ficando famoso.

Vc quer me processar? Pode de fazer famoso.

boa sorte

marcelo hermes
a voz da direita

Sidio Rosa de Mesquita Júnior disse...

Nem todas as soluções para os problemas da sociedade complexa são jurídicas. Outrossim, não gosto da intervenção jurídico-criminal. Entretanto, em minha postura garantista, defendo uma maior atividade administrativa estatal.

Odeio representar contra qualquer pessoa. Porém, atendendo ao múnus do meu cargo, já representei contra a violação às normas administrativas e presidi alguns processos disciplinares.

Não busco fama. Procuro difundir o conhecimento científico e alertar os (sub)sistemas da sociedade complexa sobre os riscos de determinadas condutas. A repressão deve ser alternativa última.

Como ensina Ordeig, "ultima ratio" não significa ser menos importante, mas que deve ser a última razão a ser buscada. É o que procuro deixar claro sobre a intervenção jurídico-criminal.