quarta-feira, 18 de maio de 2022

Billie Holiday - Uma heroína

Um grande amigo me convocou a assistir um filme intitulado “Estados Unidos vs. Billie Holiday”, trailer [aqui]. Ao ver o filme e ler um pouco sobre a pessoa de Eleanora Fagan Gough (Billie Holiday) – 1915-1959 -, chego à conclusão de que, efetivamente, conheço e leio pouco. Também, para ser uma gigante, para existir para sempre, não é necessária uma vida de muitos anos, visto que ela, mesmo morrendo de cirrose, aos 44 anos de idade, conforme ela própria afirmou: “nossos netos cantarão strange fruit”.

Nas palavras do meu amigo, “um filme do caralho que demonstra a luta contra as drogas como máscara para o racismo”. Strange Fruit (disponível [aqui]) é a representação, em música, de negros pendurados em forcas, com imagens da Ku Klux Klan. Ela não compôs a música e era perseguida por interpretá-la com a sua potente voz.

Criança abandonada pelos pais, estuprada enquanto criança, prostituta em situação de rua na adolescência, tornou-se célebre, enquanto viciada em álcool e drogas ilícitas, uma heroína viciada em heroína injetável. Por ter sido notável, foi perseguida até a morte, morrendo algemada em seu leito, ante um fraudado tráfico ilícito de psicotrópicos.

Obs.: recomendo o filme. No GooglePlay está metade do preço do Now.

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