sábado, 20 de abril de 2013

Nada pode ser mais interessante do que o mistério da vida

Pediram-me agora (23h30 de 19.4.2013) para escrever algo interessante para que fosse postado em favor de uma pessoa carente de “coisas interessantes”. Diante da abstração do pedido, fiquei em dúvida sobre o que escrever, mas decidi escrever sobre o interesse maior de todos – a complexidade da vida -, o que a torna ainda mais interessante.
Senti-me lisonjeado ao ver uma edição da Revista Galileu trazendo como manchete uma afirmação que, em outras palavras, sempre fiz. Eu afirmo que basear a vida no livre-arbítrio é incoerente porque a maior parte do nosso “psique” é desconhecido (é aquilo que Freud denominou de “isso”). Portanto, não fazemos apenas aquilo que escolhemos racionalmente ser o melhor para nós.
Controlar plenamente o “isso” (na Psicologia clínica é denominado de “id”) não pode ser o melhor porque os impulsos podem ter razões sólidas que desconhecemos e muitas escolhas, aparentemente loucas, podem levar aos melhores resultados. Então, que vivamos o mistério da vida, conhecendo a cada dia um pouquinho mais de nós mesmos e superando gradualmente uma mínima parte do nosso “isso”. Ao mesmo tempo, que nos aproveitemos das benesses dos impulsos e das oportunidades que eles nos propiciam.

Um comentário:

Alexandre Costa disse...

Isto é realmente interessante, acho que cumpriu o propósito de quem encomendou o texto! parabéns!
A vida é mesmo cheia de mistérios!